Endometriose: Dor que Não é Normal, Diagnóstico que Demora e Cuidado que Precisa Chegar
É hora de parar de normalizar a dor feminina.
Sejam todas muito bem-vindas ao Bem Viver Hub!
Quantas vezes uma mulher ouve que “cólica é normal”?
Quantas vezes se cala por medo de parecer fraca, sensível demais, exagerada?
Quantas vezes o diagnóstico de endometriose chega tarde demais — depois de anos de dor, infertilidade, vergonha e silenciamento?
Esse artigo é um alerta, um guia e um espaço de acolhimento.
Porque sentir dor todo mês não é normal.
E a endometriose não pode mais continuar sendo invisível.
O que é endometriose?
A endometriose é uma doença inflamatória e crônica em que tecido semelhante ao endométrio (camada que reveste o útero) cresce fora do útero — em lugares onde não deveria estar, como:
➤ Ovários
➤ Trompas
➤ Intestino
➤ Bexiga
➤ Ligamentos pélvicos
➤ Diafragma e, em casos raros, até pulmões
Fonte: Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE) / FEBRASGO
Por que ela é tão difícil de diagnosticar?
• Os sintomas se confundem com cólicas menstruais comuns, síndrome do intestino irritável ou infecções urinárias
• A cultura de normalizar a dor menstrual atrasa o reconhecimento
• A mulher demora a ser levada a sério por médicos despreparados
• Os exames iniciais podem não detectar os focos da doença
Estima-se que o tempo médio até o diagnóstico seja de 7 a 10 anos após o início dos sintomas.
Isso é inaceitável.
Quem tem endometriose?
• Atinge cerca de 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva
• Pode se desenvolver a partir da primeira menstruação (menarca)
• Muitas adolescentes já apresentam sintomas — e são ignoradas
Principais sintomas da endometriose
🔸 Cólica menstrual intensa e incapacitante
🔸 Dor pélvica crônica (mesmo fora do ciclo)
🔸 Dor durante ou após o sexo
🔸 Dor ao urinar ou evacuar (especialmente no período menstrual)
🔸 Sangramentos intensos ou irregulares
🔸 Fadiga crônica
🔸 Infertilidade (presente em até 50% dos casos)
⚠️ Importante: nem toda mulher com endometriose terá todos os sintomas.
E algumas têm a doença silenciosa.
Impacto emocional e invisível da endometriose
🔸 Ansiedade e depressão crônica
🔸 Isolamento social
🔸 Medo de relações sexuais
🔸 Perda de produtividade
🔸 Sentimento de culpa ou inadequação
🔸 Prejuízo na autoestima, nas relações e nos projetos de vida
Como é feito o diagnóstico?
1. Avaliação clínica:
• Escuta ativa sobre o histórico de dor, ciclo e sintomas
2. Exames de imagem:
• Ultrassom transvaginal com preparo intestinal (ideal com especialista em endometriose)
• Ressonância magnética de pelve
• Laparoscopia diagnóstica (cirúrgica) — quando necessário
Exames de rotina muitas vezes não detectam a doença.
É preciso encaminhar para centros especializados.
Tratamento: não é cura, é controle — mas com alívio real
A endometriose não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com qualidade de vida.
Opções de tratamento:
Clínico:
• Anticoncepcionais (com ou sem pausa)
• Progesterona isolada
• Dispositivo intrauterino (DIU hormonal)
• Bloqueadores hormonais (análogos de GnRH)
• Suporte nutricional e psicológico
Cirúrgico:
• Videolaparoscopia para remoção dos focos
• Ideal em casos de dor intensa, infertilidade ou quando o tratamento clínico falha
• Cirurgias devem ser feitas por equipes especializadas em endometriose profunda
A escolha do tratamento depende da idade, sintomas, planos reprodutivos e localização da doença.
Terapias integrativas que podem ajudar
✔️ Acupuntura (ajuda na dor e equilíbrio hormonal)
✔️ Fisioterapia pélvica (em caso de dor durante relações ou evacuação)
✔️ Nutrição anti-inflamatória (redução de glúten, lactose, ultraprocessados)
✔️ Fitoterapia com supervisão (ex: cúrcuma, ômega-3)
✔️ Psicoterapia com foco em dor crônica, ciclo e luto simbólico
Sempre em conjunto com acompanhamento médico.
🏥 Onde procurar ajuda
• UBS → Encaminhamento para ginecologia e exames
• Hospitais-escola com ambulatórios de endometriose (ex: Hospital das Clínicas, USP)
• Rede Cegonha (atenção integral à saúde da mulher)
Referências nacionais:
• Prof. Dr. Mauricio Abrão (Hospital das Clínicas - USP)
• EndoMulher (plataforma de apoio e conteúdo validado)
• Hospital Pérola Byington (SP)
• Hospital da Mulher (BA, PE, MG, RJ)
• FEMME – Endometriose (SP)
• Psicólogas, nutricionistas e terapeutas parceiras
• Grupo de escuta para mulheres com dor pélvica crônica
• E-books gratuitos sobre saúde feminina real
• Roda de conversa com especialistas convidados
Conclusão 🏁
A dor da endometriose é real. Mas você não precisa carregá-la sozinha.
Você não precisa suportar a dor para ser mulher.
Você não precisa se silenciar para ser respeitada.
Você não está exagerando. Você está pedindo cuidado.
E o Bem Viver Hub está aqui para te ouvir — e caminhar com você até o alívio possível.
Com escuta, com ciência, com respeito. E com esperança.
✨ Obrigado por chegar até aqui!
O Bem Viver Hub Caminha com Você.
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